quarta-feira, 10 de junho de 2009

O que é ser corista
(Jael Tatagiba)

No passado
DEUS ESCOLHEU a tribo de Levi, exclusivamente, para o serviço do templo e , entre os seus membros, foram escolhidos os músicos que deveriam, sob a orientação divina, exercer um ministério específico – o da música – identificado como o louvor e a adoração.
Quais eram as características dos músicos de então?
Eram levitas (I Crônicas 15. 22; 16.4-6). Os cantores eram tidos em alta consideração e até serviam como lideres entre os levitas. O trabalho requeria aptidão e talentos; implicava a participação de muitas pessoas; o ministério representava uma missão; cada pessoa recebia tarefas diferentes conforme a sua capacidade.
Eram escolhidos (I Crôn. 15. 16-19). A Bíblia cita seus nomes; possuíam comprovada habilitação.
Eram consagrados e separados. Viviam exclusivamente, para guiar o povo de Deus na adoração.
Eram obreiros de tempo integral (I CrOn. 9. 33; 16. 37). A tarefa era muito grande e precisavam de muito tempo; tinham vida livre de pecado; gastavam horas de estudo, prática e preparo.
Eram pagos pelo trabalho (Núm. 18.21; Nee. 12. 47). Dependiam do dízimo do povo.
Usavam roupas especificas (I Crôn. 15.27) – linho fino.

Lembrando que a Antiga Aliança exigia todo esse aparato, pelo contexto que se vivia e principalmente pelas ordens ditas pelo Senhor e os lideres da época. Mas, hoje como será vivenciado todas essa práticas? É possível? Tornam-se necessárias? Por quê?

No presente
Com a Nova Aliança, determinadas normas não precisavam mais serem praticadas, como veremos a seguir. Outras, são ordens imutáveis, ou seja, indispensáveis.
Os coros aceitam de bom grado a tarefa de se apresentar semanalmente ou mensalmente (de acordo com a programação da igreja), para apresentar um “sacrifício de louvor” ao Senhor, para liderar a parte musical do culto; para crescer na vida espiritual e comunicar as boas novas por meio da música. Mas será que somos coristas tão dedicados como os levitas no passado? Somos os levitas de hoje? O que falta para nos assemelharmos aos músicos do passado?
Unidade:
Todos num só propósito; cultuar a Deus
Viver o evangelho dia a dia;
Evitar rixas e rivalidades; não criticar destrutivamente o regente, os coristas e os instrumentistas;
Estar pronto para ajudar;
Mesmo como voluntário, precisamos ser dedicados e consagrados para esse serviço.
Qualidade:
Cantar com arte, aprimorando o que canta; dando o melhor para Deus;
Buscar treinamento constante por meio de estudo individual, clínicas de música, aulas de técnica vocal etc.;
Técnica se adquire com ensaios. Todos precisam ensaiar, sem faltas ou atrasos, e participar com entusiasmo, sem brincadeiras excessivas.
Organização:
Partituras – zelar pelo material para não estragar, mantendo as pastas organizadas;
Vestuário –cuidar da aparência, sem chamar atenção;
Cuidar da saúde – estar sempre bem disposto;
Saber seu lugar – como entrar, como sair, como levantar, como sentar.
Participação no culto:
O coro tem, basicamente, duas funções:
Ele é sacerdote – quando interpreta a mensagem, as necessidades do povo para Deus com hinos de louvor, adoração, consagração;
Ele é profeta – quando interpreta a mensagem de Deus para o povo com hinos de apelo, edificação, exortação.
Quando o corista entende estas duas funções, ele muda sua atitude.

Extraído da Revista Louvor
(Adaptado por Areli Gomes)